Entendendo a Arte do Vampirismo
Por Eva Franco
Vampirismo é uma prática energética que tem como objetivo conhecer o próprio poder, ser mestre de Si e imortalidade. Cada pessoa terá seu modo de trabalhar com a Arte e como deseja manifestar seu poder com ela. Por mais que diversas ordens, grupos, clãs possam tentar ditar o que de fato é ou não é vampirismo, apenas o praticante conhecendo a si próprio e o que ele deseja da sua própria vida é que poderá falar o que realmente é o vampirismo para si.
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Existem diversos caminhos dentro do vampirismo, aqui enfatizo, por ser um caminho pessoal, este pode ser feito de diversas maneiras, logo o caminho do praticante que se utiliza de psicodrama e atenção para atrair energia não é menos ou mais eficaz do que o caminho daquele que procura passar despercebido no meio da multidão, a palavra chave aqui é Resultado.
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Só resultados podem dizer se alguém realmente está tendo sucesso no caminho tomado e isso é uma premissa magica para qualquer caminho espiritual ou filosófico, a partir do momento que a sua magia/suas ações causam os efeitos buscados, tudo está funcionando como deve, porém esses resultados podem demorar semanas, meses ou anos para aparecer, percepção é a chave que abre a próxima porta no caminho.
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Compreender que o seu caminho pessoal, a sua percepção sobre a vida é o motor que vai fazer tudo se mover e ela é imprescindível, não importa Como você faz a vida se mover, dentro do caminho draconiano existem diversas Ordens, tradições, clãs e grupos oferecendo práticas com métodos de ensino próprio para que a pessoa consiga compreender o mundo interno e externo dela e começar a trabalhar para os resultados almejados, talvez o que funcione para um pode não funcionar para outro, isso não invalida em nada nenhum dos caminhos.
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Há livros excelentes que explicam a prática vampírica, em português livros como "Vampirismo de energia vital: Os Graus de Manomâtra" do Autor Otto Mazzei, "Atrivm" da Comunidade Wake, em inglês as famosas Bíblias Vampíricas e as não tão conhecidas edições Bloodlines da Temple of the Vampire, a série de livros "Sanguinomicon" do Father Sebastiaan, "Teachings of the immortals" pelo Mikal Night, “Vampire Gate” do Michael W. Ford, O "Psychic Vampyre Codex" da Michelle Belanger e grupos como a Ordo Strigoi Vii, a própria Temple of the Vampire, Temple Sahjaza, House Kepheru, Order of the Vampyre que é uma ordem dentro do Temple de Set entre outros tantos grupos que trabalham de formas particulares com a Arte do Vampirismo, cada grupo, cada autor terá seu método de manipular energias e a realidade e você pode ou não ter resultados ao utilizar esses métodos, por isso é importante que a pessoa que pretende praticar vampirismo conheça a si próprio para que a escolha de como ela trabalhará com a arte do Dragão seja (um pouco) menos calejante, mas nenhuma promessa de conquistas fáceis é feita aqui.
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Existe toda sorte de praticantes de vampirismo, do cético ao religioso, do pagão ao cerimonialista, tudo depende da sua própria inclinação pessoal. Uma das premissas que o Vampirismo incentiva é que não há deuses além de Si, um pagão poderia se organizar mentalmente com o conceito de deuses como um conceito energético, para poder tirar inspiração dos deuses, não precisando assim abaixar a cabeça a algo externo a si, mas compreendendo que cada energia tem um papel na nossa percepção, outra premissa é de que crenças são ferramentas, com isso podemos trabalhar com diversos conceitos religiosos, filosóficos, ideais como uma ferramenta que nos auxilia a conseguir os resultados que desejamos, se uma ferramenta não está dando resultados, trocamos a ferramenta e não o objetivo, logo se pensamentos místicos e espiritualizados não estão funcionando para mudar comportamentos pessoais deve-se mudar a ferramenta para algo mais cético e vice versa.
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Vampirismo é prática, é filosofia de vida e para alguns religião, o Culto de Si. Não acredite cegamente em tudo o que lê e nem mesmo nesse texto, teste, descubra por si se funciona e obtenha os melhores resultados para sua vida e seu crescimento pessoal.​
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